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Fonte: Consulado-Geral do Brasil em Tóquio
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
EUA - Abaixo Assinado #FreeRicardoCosta
Por #FreeRicardoCosta
Faca parte da petição on-line exigindo respeito com Ricardo Costa e um julgamento rápido.
Faca parte da petição on-line exigindo respeito com Ricardo Costa e um julgamento rápido.
Exigimos respeito ao brasileiro Ricardo Costa, seu julgamento e sua libertação imediata.
Ricardo Costa é acusado de abusar sexualmente dos três filhos. Um brasileiro que alega inocência vai completar dois anos e meio de prisão nos Estados Unidos sem ter sido julgado. Dentro de detenção de Yavapai, Arizona. Entre os presos, o brasileiro Ricardo Costa. Ele foi para a prisão depois de se separar da mulher, a americana Angela Martin, e depois que os filhos passaram a frequentar um consultório de psicologia. Ricardo foi acusado de abusar sexualmente das crianças: o menino Sage, a Rosie, e o caçula Eden. Segundo o irmão de Ricardo, os filhos, no decorrer de um ano, foram induzidos mentir para a polícia. “As crianças assumiram que elas eram molestadas numa idade menor”, pergunta o repórter. “Sim, no final das entrevistas, sim. Mas no começo quando as foram perguntadas nunca existiu absolutamente nada”, diz o irmão de Ricardo, Rafael Costa. A psicóloga Linda Bennardo, que trabalhou com os filhos de Ricardo, perdeu a licença para exercer a profissão. O motivo: ter influenciado outras crianças, em outros casos, a dizer mentiras.
Linda participou de três casos semelhantes na cidade de Sedona, no interior do Arizona. De todos os envolvidos, Ricardo é o único brasileiro, o único que foi preso. Os outros foram inocentados.
A Justiça deu a Ricardo a chance de responder ao processo em liberdade. Mas, para a família, o valor da fiança é mais uma forma de pressioná-lo a assumir a culpa neste caso: US$ 75 milhões, o equivalente a R$ 125 milhões. Em dinheiro vivo é a maior fiança estipulada pela Justiça americana.
Sem ter como pagar, o brasileiro Ricardo Costa continua preso.
Exigimos respeito ao brasileiro Ricardo Costa, seu julgamento e sua libertação imediata
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N8852
Drama de brasileiro vai parar nas mãos de Dilma
Senado pede para presidente interceder em favor de brasileiro preso há quase três anos sem julgamento nos EUA
Ezequiel Fagundes - Do Hoje em Dia - 29/08/2011 - 14:08
Arquivo Pessoal
Vestido com a “amarelinha”, o brasileiro Ricardo Azevedo aparece com os três filhos
Em tempos de “faxina” contra a corrupção, a terceira mulher mais poderosa do mundo ganhou um abacaxi diplomático para descascar. No início deste mês, por meio do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, o Senado Federal fez um apelo para a presidente Dilma Rousseff (PT) intervir em um caso delicado e com suspeita de xenofobia.
O comunicado oficial levado à presidente e assinado pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP) revela um controverso imbróglio jurídico envolvendo a Justiça norte-americana e o ex-modelo brasileiro Ricardo Azevedo Souza Costa, de 39 anos. Ele está preso há dois anos e oito meses numa penitenciária do Arizona, um dos estados mais conservadores dos Estados Unidos, sem ter sido julgado.
Com uma fiança estipulada inicialmente em R$ 120 milhões em dinheiro vivo (a maior que se tem notícia na história do judiciário americano), Ricardo é acusado pela ex-mulher, a norte-americana Angela Denise Martin, de 49 anos, de ter molestado e abusado sexualmente dos próprios filhos. A denúncia, contudo, foi feita um ano depois da separação do casal, em meio a um processo de divórcio litigioso. Para parentes e amigos, Ricardo seria vítima de xenofobia.
No pedido para a presidente Dilma, Suplicy conta que a Justiça americana já adiou o julgamento de Ricardo por diversas ocasiões. De acordo com o próprio brasileiro, foram quatro adiamentos.
O senador petista sugeriu que Dilma aproveite a viagem que fará aos Estados Unidos no próximo mês para tratar publicamente do caso. Em setembro, ela vai se encontrar com o presidente Barack Obama para participar da abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York.
“Tomei conhecimento do caso pelos familiares do Ricardo. Desde então temos tentado ajudar. A última tentativa foi o pedido endereçado ao ministro Patriota. Mencionei isso no ofício (pedido de ajuda da presidente Dilma), mas até o momento não obtive resposta do ministro”, declarou o senador ao Hoje em Dia na última sexta-feira.
A prisão do brasileiro foi decretada com base em um laudo emitido por uma psicóloga que, dias depois, perdeu a licença para trabalhar sob a acusação de fraude.
Ricardo sempre negou a acusação e sustenta que só foi denunciado porque a ex-mulher não se conformou com o fim do casamento.
Depois de vários pedidos de revisão para marcar o julgamento e rever a fiança, a Justiça do Arizona tomou duas decisões na última semana. Modificou o valor da fiança, que baixou de R$ 120 milhões para R$ 3,2 milhões. E, finalmente marcou a data do início do julgamento para 30 de novembro deste ano.
Apesar da queda abrupta do valor da fiança, a família do brasileiro não pode assumir o débito milionário. As duas fianças foram estipuladas pela juíza Tina R. Ainley, da Corte Superior do Arizona.
Ricardo, por sua vez, tem a alternativa de assinar um documento de confissão e ser imediatamente liberado para responder em liberdade. Nesse caso, no entanto, ele seria deportado dos Estados Unidos e, provavelmente, nunca mais poderia ver seus filhos. Enquanto não é colocado um ponto final no drama, os pais do brasileiro tentam mobilizar autoridades. Ao candidato derrotado à presidência em 2008, senador John McCain, foi entregue recentemente um abaixo-assinado pedindo a libertação do brasileiro.
Pressão para confessar
Desde novembro do ano passado, o brasileiro Ricardo Azevedo está trancafiado em uma solitária na prisão de Yavapai, no Centro Oeste do Arizona.
Ele foi removido para o cárcere individual porque ousou levar à direção da prisão uma reclamação de maus hábitos de higiene contra o antigo companheiro de cela.
Mesmo com toda precariedade, Ricardo não cogita fazer acordo com a Justiça estadual do Arizona. Se assinar, ele fica livre do inferno da prisão, é deportado para o Brasil e a ação judicial é arquivada.
É assim que funciona a lei no estado Arizona. Incitado a confessar com frequência, o brasileiro já devolveu o documento em branco pelo menos 25 vezes. “Eles querem que ele confesse até para limpar a barra do promotor e da juíza que estão acompanhando o caso. Alguma coisa vai ter que acontecer porque o processo do Ricardo é repleto de falhas inacreditáveis”, desabafou Tita Azevedo Souza Costa, mãe do brasileiro, em entrevista ao Hoje em Dia.
Tita diz que a comunicação de Ricardo com a família se dá diariamente numa média de 15 minutos por dia por meio de uma ligação a cobrar pela internet com o auxílio do Skype. “Apesar de tudo, o Ricardo está muito sereno. Quem conversa com ele tem a impressão de que ele está deitado assistindo televisão e comendo batatinha frita”, relatou.Ela conta que as regras da prisão norte-americana são extremamente rígidas. Por dia, o brasileiro tem o direito de sair da cela por apenas 30 minutos.
Mesmo assim, não fica livre para contemplar o céu, já que os banhos de sol estão restritos a uma vez a cada 30 dias. “Ele não reclama de nada. A sua rotina é ler livros e desenhar”, disse. A última vez que Tita viu o filho pessoalmente foi há um ano. “No dia do julgamento estaremos todos juntos de novo”, acredita.
ESTADOS UNIDOS: À espera da Justiça
13/04/2011
Exterior
Acusado de molestar filhos, brasileiro aguarda pelo julgamento há dois anos
Um brasileiro, de 39 anos, está preso preventivamente no estado americano do Arizona há mais de dois anos, sem previsão para ser julgado. Ele nega a acusação de ter molestado os filhos. Para responder ao processo em liberdade, Ricardo Azevedo Souza Costa teria de pagar US$ 75 milhões de fiança. Parentes mantinham sigilo sobre o caso desde dezembro de 2008, apesar de recorrer à ajuda de autoridades consulares brasileiras. Agora, decidiram contar à imprensa a versão deles da história.
Natural de Campinas (SP), o brasileiro era um jovem de classe média de São Paulo que decidiu seguir a carreira de modelo e foi para o Japão, onde conheceu a americana Angela Denise Martin. Eles se casaram em 1993 e se estabeleceram no Arizona, onde Ricardo abriu uma pequena empreiteira.
Tiveram dois filhos e uma filha – S. tem 15 anos, R., 12, e E., 8. Em 2007, o casamento acabou e começou o processo de divórcio litigioso. Os meninos começaram a frequentar uma psicóloga, para quem teriam dito que o pai os molestava.
Durante a disputa judicial do divórcio, e um ano depois da separação, Angela Martin o denunciou 12 vezes na Justiça por abuso sexual contra os dois filhos homens. Em uma audiência tida como rotineira, em 19 de dezembro de 2008, na presença dos pais de Ricardo – os paulistas Eduardo Azevedo Souza Costa e Rosa Cristina Azevedo Souza Costa – que foram festejar o Natal com o filho, o brasileiro teve a prisão expedida pelo juiz Michael Bluff, sendo algemado e conduzido imediatamente por um detetive.
EXIGÊNCIAS PESADAS
A Justiça do Arizona, de acordo com a defesa do brasileiro, deveria tê-lo julgado em até 150 dias. Para responder em liberdade, além de pagar US$ 75 milhões de fiança, em dinheiro, o brasileiro poderia assinar um termo de confissão. Ele se recusa porque nega ter molestado os filhos. O valor pedido ao ex-modelo é uma das mais caras da a história dos EUA. A quantia estabelecida, por exemplo, é 25 vezes maior que a que foi pedida ao cantor Michael Jackson em caso semelhante: suspeita de abuso sexual – US$ 3 milhões.
Segundo a família de Ricardo, as provas para incriminá-lo foram forjadas por Angela e ele tem sido submetido a situações desiguais que impedem de ser julgado de maneira justa e no prazo legal. Para a advogada brasileira Giselle Ambrosio, voluntária no caso desde o comunicado da situação de Ricardo pelo consulado brasileiro, o tratamento dado a ele não é o mesmo recebido pelos norte-americanos.
SAIBA +
A advogada brasileira Gisellle Ambrosio, que se apresentou como voluntária para ajudar Ricardo, afirma que o processo vem se arrastando devido a diversas petições dos advogados da ex-mulher do paulista. Giselle decidiu se colocar à disposição porque acredita que ele está sendo bastante injustiçado.
O advogado do ex-modelo, o americano Bruce Griffen, afirma que o caso é uma falha grotesca e sem precedente no sistema dos EUA.
Fonte: Ministério das Relações Exteriores
Exterior
Acusado de molestar filhos, brasileiro aguarda pelo julgamento há dois anos
Um brasileiro, de 39 anos, está preso preventivamente no estado americano do Arizona há mais de dois anos, sem previsão para ser julgado. Ele nega a acusação de ter molestado os filhos. Para responder ao processo em liberdade, Ricardo Azevedo Souza Costa teria de pagar US$ 75 milhões de fiança. Parentes mantinham sigilo sobre o caso desde dezembro de 2008, apesar de recorrer à ajuda de autoridades consulares brasileiras. Agora, decidiram contar à imprensa a versão deles da história.
Natural de Campinas (SP), o brasileiro era um jovem de classe média de São Paulo que decidiu seguir a carreira de modelo e foi para o Japão, onde conheceu a americana Angela Denise Martin. Eles se casaram em 1993 e se estabeleceram no Arizona, onde Ricardo abriu uma pequena empreiteira.
Tiveram dois filhos e uma filha – S. tem 15 anos, R., 12, e E., 8. Em 2007, o casamento acabou e começou o processo de divórcio litigioso. Os meninos começaram a frequentar uma psicóloga, para quem teriam dito que o pai os molestava.
Durante a disputa judicial do divórcio, e um ano depois da separação, Angela Martin o denunciou 12 vezes na Justiça por abuso sexual contra os dois filhos homens. Em uma audiência tida como rotineira, em 19 de dezembro de 2008, na presença dos pais de Ricardo – os paulistas Eduardo Azevedo Souza Costa e Rosa Cristina Azevedo Souza Costa – que foram festejar o Natal com o filho, o brasileiro teve a prisão expedida pelo juiz Michael Bluff, sendo algemado e conduzido imediatamente por um detetive.
EXIGÊNCIAS PESADAS
A Justiça do Arizona, de acordo com a defesa do brasileiro, deveria tê-lo julgado em até 150 dias. Para responder em liberdade, além de pagar US$ 75 milhões de fiança, em dinheiro, o brasileiro poderia assinar um termo de confissão. Ele se recusa porque nega ter molestado os filhos. O valor pedido ao ex-modelo é uma das mais caras da a história dos EUA. A quantia estabelecida, por exemplo, é 25 vezes maior que a que foi pedida ao cantor Michael Jackson em caso semelhante: suspeita de abuso sexual – US$ 3 milhões.
Segundo a família de Ricardo, as provas para incriminá-lo foram forjadas por Angela e ele tem sido submetido a situações desiguais que impedem de ser julgado de maneira justa e no prazo legal. Para a advogada brasileira Giselle Ambrosio, voluntária no caso desde o comunicado da situação de Ricardo pelo consulado brasileiro, o tratamento dado a ele não é o mesmo recebido pelos norte-americanos.
SAIBA +
A advogada brasileira Gisellle Ambrosio, que se apresentou como voluntária para ajudar Ricardo, afirma que o processo vem se arrastando devido a diversas petições dos advogados da ex-mulher do paulista. Giselle decidiu se colocar à disposição porque acredita que ele está sendo bastante injustiçado.
O advogado do ex-modelo, o americano Bruce Griffen, afirma que o caso é uma falha grotesca e sem precedente no sistema dos EUA.
Fonte: Ministério das Relações Exteriores
Ex-modelo brasileiro fala sobre a prisão nos EUA
Ricardo Costa está preso aguardando julgamento após ter sido acusado de pedofilia e de ter abusado sexualmente dos filhos pela ex-mulher. Ele está numa cela solitária e fala diariamente com os pais no Brasil pela internet. Ricardo diz que está confiante e não vê a hora de rever os filhos. Na reportagem, o ex-modelo também fala sobre a fiança milionária cobrada pela Justiça americana.
Mais Você debateu o caso do brasileiro que foi preso nos EUA e alega inocência
O Mais Você desta quarta-feira, dia 13 de abril, discutiu o caso de Ricardo Costa, que está preso há mais de dois anos no Arizona, EUA, acusado pela ex-mulher de ter abusado sexualmente de seus filhos. A família de Ricardo nega a acusação e diz que a polícia induziu os filhos dele a mentir. Ana Maria Braga recebeu na casa Eduardo Azevedo de Souza Costa, irmão de Ricardo, para esclarecer o assunto. A apresentadora também conversou com José Carlos Tórtima, professor de Direito Penal e advogado criminalista.
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