quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Maracatu recebe Navio da Marinha Brasileira em Hamburgo

De dois em dois anos chega em Hamburgo o navio escola NE Brasil da Marinha brasileira.
É um acontecimento nesta cidade com um dos maiores portos do mundo.

A brasileirada corre para o porto, como nos antigos tempos dos descobrimentos. É como se chegasse com o navio um pouco de terra natal.

Mas o alemães também se empolgam pois afinal vivem no porto de onde partiu a primeira missão diplomática européia para reconhecer o Brasil independente. E isto foi em 1827!

Deste porto partiram milhares de Alemães que fundaram no Brasil, Novo Hamburgo, Blumenau, Brusque e a malandragem dos cervejeiros...

Durante anos a capital de Hamburgo foi a Praça Mauá no Rio de Janeiro, que revesava com o Porto de Santos o privilégio das ligações transatlânticas, no tempo em que navegava-se no mar e não na internete!
A comunidade brasileira lá estava e o "Maracatu Stern der Elbe", Estrela do Elba, com 99% de Alemães fez as honras da casa, e desbundaram a tripulação brasileira, ao escutarem aquele som do nordeste brasileiro saindo das mãos e corações daqueles nordestinos teutônicos!

A Alemanha felizmente, não é só Sarrazin um deputado alemão, que acabou de renunciar por pressão popular,de seu posto como conselheiro do Deutsche Bank.

Este deputado alemão acabou de escrever sobre "heranças genéticas" dos judeus e transmissão genética da inteligência entre os migrantes turcos e árabes da Alemanha, que lhes capacitam somente para serem quitandeiros.

Tanto a Alemanha quanto a Marinha Brasileira melhorou muito nos últimos em suas ações de combate ao racismo institucional. Na Alemanha banqueiro não pode escrever impunemente idéias racistas, e na marinha brasileira já se passou o tempo em que marinheiro preto não podia ser oficial, pois existia uma tese de que sua nádegas não passarima numa escoltilha em caso de emergência...

A Marinha Brasileira atual tem a cara do Brasil. E isso é muito bom, pro Brasil e para o mundo, pois quem tem paz dentro de casa não precisa fazer guerra na rua.

Como sempre depois da chegada vai acontecer o grande baile para 400 no tombadilho do navio, tradição desta visita marítima. E repetindo a última vez, a comunidade brsileira do Oiapoque ao Chuí que vive por aqui está convidada, graças a existência de um Conselho de Cidadãos Brasileiros em Hamburgo.





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